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Festival do Capão Redondo combate desigualdade urbana por meio de dança, debates, gastronomia, leitura e outras oficinas

Manifestações culturais atraíram 500 jovens do Capão Redondo em evento que teve o apoio da Oxfam Brasil, em parceria com o Projeto DOC e a Fábrica de Criatividade

11/07/2017 Tempo de leitura: 3 minutos

Manifestações culturais atraíram 500 jovens do Capão Redondo em evento que teve o apoio da Oxfam Brasil, em parceria com o Projeto DOC e a Fábrica de Criatividade

No início do século 19, o Capão Redondo era lembrado como a região de São Paulo que tinha um enorme aglomerado de araucárias, formando uma ilha de árvores (um capão) de 50 quilômetros de diâmetro em meio à paisagem rural – aliás, veio daí o nome do bairro. Hoje, a lembrança de muitos paulistanos sobre o distrito ainda remete a questões de violência, falta de moradia digna e ausência de equipamentos sociais para dar conta de uma população de cerca de 300 mil habitantes.

Mas da quinta-feira 11 de maio, quando aconteceu o primeiro Festival do Capão, o bairro se apresentou de um modo muito diferente: o Capão Redondo era um polo de manifestações culturais, em plena tarde ensolarada de São Paulo.

O evento – que teve o apoio da Oxfam Brasil e foi realizado em parceria com a TV DOC e a Fábrica de Criatividade – proporcionou uma intensa troca de experiências políticas e sociais entre os coletivos de juventudes organizados da Zona Sul de São Paulo. Houve shows de jazz, hap, rodas de conversa, oficinas de dança, fanzine, horta, reciclagem, escuta criativa e gastronomia periférica. 

“É importante combater a desigualdade urbana dando espaço às lideranças da comunidade para mostrarem o que é feito de bom naqueles locais. Essa foi a proposta do Festival do Capão”, explica Tauá Pires, assessora política da Oxfam Brasil. “A história da cidade de São Paulo não pode deixar ser contada sem a inclusão da periferia”, conclui.

Para Eliane Dias – diretora da Boogie Naipe, que istra shows e eventos do grupo Racionais MC’s e do Mano Brown e coordena o programa antirracismo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o S.O.S. Racismo –, as mulheres que participam desse tipo de evento são aquelas que não aceitam o “Não” como resposta. “Se eu aceitasse o ‘Não’, nem teria nascido, pois sou filha de mãe solteira pobre, negra, que teve de viver na rua e sofreu muito para crescer”, avisou (clique aqui e veja a entrevista com a Eliane). 

Eliane participou da roda de conversa Juventude, Gênero e Identidade, moderada pela Karol Oliveira, ao lado de Jenyffer Nascimento, da revista Fala Guerreira. “Na minha época, tinha de usar calça larga e camiseta para ser uma menina aceita na visão machista do hip hop. Hoje não precisamos mais nos masculinizar, é lindo sermos da forma como somos, sem se prender a clichês ou afetar nossa autoestima”, contou Jenyffer, que é negra, escritora e militante do feminismo no Coletivo Rosas.

O debate de Literatura Marginal contou Isaac Souza, do coletivo Núcleo de Jovens Políticos; Bruno Capão, da Associação Lado B; e Daniel Farias, da Literatura Marginal. Os três autores explicaram como a proposta, até pouco tempo vista como subversiva, consegue chegar mais facilmente à juventude porque usa sua linguagem, com palavrões e gírias, para narrar o dia a dia da comunidade. “É uma literatura que, de certa forma, dá voz a essa população, mostra sua realidade”, defendeu Isaac. “Se você acha que não gosta ler, pelo menos, carregue um livro na sua mochila. Uma hora você vai querer saber o que está escrito lá dentro, e a aventura vai começar”, incentivou Bruno. “Sua vida é um livro, mano. Então, trate de ler para aprender como escrevê-la direito”, finalizou Daniel.  

Oficinas de horta, reciclagem, forró, jazz, danças urbanas, escuta criativa, gastronomia periférica e shows de encerramento completaram as atrações do Primeiro Festival do Capão.  Ano que vem tem mais. 

SOBRE A OXFAM – É uma confederação internacional que reúne 20 organizações, entre elas a Oxfam-Brasil, para lutar contra a pobreza e a desigualdade em 94 países.

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